Não leva Jesus nem o Espírito Santo

Não leva Jesus nem o Espírito Santo

13 de abril de 2023 0 Por Sólon Pereira

Para que não restem dúvidas de que a Igreja Cristã Maranata é considerada uma seita religiosa, é recomendável que todos leiam o Comunicado 46 emitido pela Presidência da igreja, que foi compartilhado em todas as congregações locais da Maranata.

Neste comunicado, o Presbitério da Igreja Maranata deixa explícito que Jesus e o Espírito Santo são propriedade exclusiva da seita, e que esta informação deve ser levada em consideração por todos os membros que cogitam sair da Maranata.

A seguir, transcrevemos o texto completo do Comunicado 46/10, adicionando alguns destaques ao documento original.

COMUNICADO N.º 046/10

Amados irmãos,

A Paz do Senhor.

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” Jd v.3

A título de esclarecimento, mais uma vez, e sempre que necessário, informamos às igrejas e aos irmãos de um modo geral que qualquer ocorrência que envolva igrejas locais, áreas, regiões e polos a que estão subordinados, bem como o ministério pastoral, os assuntos são tratados pelo governo da Igreja com toda isenção, longe de sentimentalismos próprios da chamada política eclesiástica.

Sempre que solicitados a agir no sentido de preservar a ordem, a disciplina e a doutrina da Igreja a nós confiada, por obrigação e respeito aos fiéis, informamos que jamais abriremos mão da responsabilidade que nos cabe, na tomada de decisões que venham restabelecer a ordem, a tranquilidade e a paz do nosso povo.

Reafirmamos que a intervenção do Presbitério no caso de mudanças, sejam de igrejas, coordenação ou de ministérios, atendem a orientações exclusivas, dadas pelo Espírito Santo, o que é do conhecimento de todos que pertencem a esta obra, ainda que não dependem da nossa disposição e vontade, como governo, temos a responsabilidade junto às igrejas e ministérios de transferir, distribuir pastores e obreiros, alternando em funções e tarefas para o bem da causa, tanto para o pastor quanto para o rebanho.

É bom esclarecer mais uma vez que o pastor não é membro da Igreja local e sim membro do Presbitério, diferente de grupos religiosos que escolhem, nomeiam e excluem seus pastores, inclusive ditando o que devem pregar e até o valor do seu salário.

Na Igreja Cristã Maranata o pastor é livre para pregar os ensinos da doutrina, observando que nenhum pastor poderá se sentir dono da igreja, ou do rebanho, e sabe que poderá ser deslocado para outros campos em tempo oportuno, não havendo nenhum motivo de constrangimento ou desprestígio do pastor quando removido em benefício da obra do Espírito Santo, à qual servimos com sinceridade e inteireza de coração.

Amar e ser amado faz parte da nobreza da relação entre pastor e ovelha, cuja glória é do SUMO PASTOR, observando que o trabalho nesta obra é voluntário, no qual se inclui o do Presidente da IGREJA CRISTÃ MARANATA – PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE, que está na mesma situação de qualquer pastor, de acordo com a vontade do Espírito Santo.

Os sentimentos humanos, quando afloram na vida do pastor, e são expostos diante do rebanho, tentando buscar apoio nas ovelhas, utilizando-se de argumentos que ferem a sensibilidade do crente fiel, devem ser entendidos e comparados a atos de traição, bem semelhantes aos que aconteceram no colégio apostólico antes da crucificação de Jesus.

No caso de Judas nós vemos que o beijo foi um argumento para expor o corpo de Jesus diante dos religiosos e de seus inimigos – com a boca feriu o corpo do mestre. Já no caso de Pedro foi diferente, quando negou com palavras e foi perdoado por Jesus, pela fraqueza natural do homem fora do Espírito, que naquele momento não foi o responsável pela crucificação de Jesus, como foi Judas Iscariotes.

Na obra do Espírito Santo o homem pode ferir o corpo quando trai com suas atitudes praticadas na obscuridade dos seus pensamentos, ferindo a sua própria alma, cujos “fortes” sentimentos naturais, alguns perversos, tentam confundir os espirituais, usando argumentos, para atingir fracos, neófitos, doentes e alguns que dormem.

Qualquer pessoa pode ser desligada da Igreja ou do ministério pastoral, seja a pedido ou por exclusão, o que será atendido imediatamente sem restrição ou apelos sentimentais, racionais e humanos, sabendo que os pastores do Presbitério, sem exceção, gozam do respeito e consideração dos demais e de todos, inclusive sabem também que ao renunciar à sua ordenação, estão negando os votos de fidelidade que confirmaram sua unção diante do Presbitério, de testemunhas, e membros da Igreja Fiel.

Cabe ressaltar aqui que as ovelhas terão sempre por parte dos seus pastores e do Presbitério uma atenção especial e até tolerante em determinadas circunstâncias, porém o pastor e o seu ministério deve ser tratado com a mesma responsabilidade e compromisso que apresentou quando assumiu a sua ordenação para o serviço da causa.

Não existem três caminhos para se escolher: ou é o caminho do Senhor Jesus e Seu corpo, ou é o caminho do homem com seus amigos na carne.

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Js 24:15

O Presbitério não se sente culpado em nada, por obedecer às orientações do Senhor e caminhará na determinação de sempre, agindo no âmbito das suas responsabilidades assumidas diante do Senhor.

Falar em precipitação, discriminação, interesses outros, envolvendo nomes de irmãos, pastores e rebanho ou simplesmente acusá-los como forma de se defender de decisões normais praticadas em diversos lugares, que incluem coordenações, igrejas, citamos como exemplo bem recente o praticado no caso de um pastor membro da Comissão Administrativa do Presbitério, professor de seminário há quatorze anos, pastor de uma igreja com quase quinhentos (500) membros, agora transferido para uma pequena igreja com quarenta e cinco (45) membros aproximadamente, com a determinação de entregar o rebanho e passar o ministério a outro pastor num prazo máximo de setenta e duas horas, o que foi feito.

O pastor sofreu, a igreja chorou, mas o ministério e a obra não foram expostos. Pelo contrário, o pastor tem sido abençoado, a nova igreja está crescendo, já batizou novas vidas e a igreja da qual saiu está feliz com o seu novo pastor. O pastor transferido não ficou ofendido, não buscou razões, não se rebelou, não expôs a igreja, nem o seu ministério e o nome do Senhor Jesus foi glorificado.

“… O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.” Jo 13:7

Por último, se alguém resolve sair do nosso meio, seja por exclusão ou por decisão pessoal, sabemos que não levará Jesus, nem o Espírito Santo, nem a Igreja Fiel, e isto serve de advertência para que ninguém se precipite, levados por enganos em decisões pessoais de terceiros, irresponsáveis, em certos casos que levam à derrocada a vida espiritual.

“… aquele que crer não se apresse.” Is 28:16

É oportuno frisar que as portas da Igreja Cristã Maranata estarão sempre abertas para todos aqueles que confessam o nome do Senhor Jesus e são guiados pelo Espírito Santo.

“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.” Sl 115:1

Pela Secretaria do Presbitério Espírito Santense da Igreja Cristã Maranata

Arlínio de Oliveira Rocha

 

OBSERVAÇÃO:

Esta correspondência deverá ser lida em todas as igrejas, a critério dos pastores.

Rua Torquato Laranja, 90 – Centro – Vila Velha – CEP.: 29100-370 – ES – Brasil

Tel. (27) 2122-3300 – Fax. (27) 2122-3395 – E-mail: secretaria@presbiterio.org.br