GEDELTI GUEIROS ATACA PRESBITERIANOS E ADVENTISTAS: COMUNISTAS E SINAGOGA DE SATANÁS!

GEDELTI GUEIROS ATACA PRESBITERIANOS E ADVENTISTAS: COMUNISTAS E SINAGOGA DE SATANÁS!

1 de junho de 2025 Off Por Sólon Pereira

EBD/ICM 1/6/2025

www.celeiros.net

NOSSOS COMENTÁRIOS SOBRE A MENSAGEM DE GEDELTI GUEIROS, EM REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES, NO CANAL DA IGREJA CRISTÃ MARANATA NO YOUTUBE! –  https://www.youtube.com/watch?v=LlsI6CJ2hwI       

Bem irmãos, a paz do Senhor, estamos de volta.

Eu gostaria de mencionar alguns aspectos que já têm sido tratados aqui de forma muito clara, e eu acho até que as respostas que estão vindo, elas são preciosas. Todos os irmãos que têm se manifestado com as respostas, tanto aqui no Brasil como no exterior.

Tivemos agora o irmão da Rússia, não é? E nós vemos que é o mesmo pensamento, é a mesma doutrina, é o mesmo ensino, é a mesma resposta. Isso faz parte daquilo que nós entendemos como Obra. Obra como corpo, como o corpo de Cristo.

LOUVOR GOSPEL NA ICM?

Vou voltar aqui ao caso dos louvores.

O pastor Iahn, mestre na parte histórica e na parte hinológica também, ele trouxe aqui uma relação de louvores que tem sido cantada. A igreja canta os louvores de cada período da sua existência. Então, em cada época, o louvor é o resultado da história e daquilo que são os momentos proféticos que a igreja vive.

Nós temos louvores extraordinários, os que estão mencionados pelo pastor, e muitos dizem assim: “isso é louvor gospel”.

Vejam só. Nós cantamos louvor gospel, porque a palavra gospel é evangelho. Então nós cantamos hoje, como igreja, nós temos a obrigação de trazer à luz, reforçar, lembrar a muitos irmãos que viveram esse passado, que não é tão longe, onde os louvores ficaram perdidos.

O cantor cristão, por exemplo, é o resultado dos grandes avivamentos. Então, a maioria dos louvores do cantor cristão são resultado dos avivamentos. Então, quando nós cantamos louvores do cantor cristão, nós estamos rememorando a história da igreja, os seus momentos de avivamento, que o mundo todo percebeu e viveu isso. Então, para nós é uma alegria muito grande rever tudo isso.

Mas, ao mesmo tempo, nós evitamos aqueles hinos que são simplesmente produzidos por sentimentos apenas poéticos. Eles estão longe daquilo que é o profético. E o profético é daquilo que vive a igreja naquele momento. Então nós cantamos aquilo que estamos vivendo e aquilo que os servos de Deus viveram no passado, são hinos maravilhosos.

Inclusive, a nossa televisão, a 126, tem colocado isso frequentemente. Nome de autores, de louvores que trazem à memória a experiência desses servos com tantas lutas que viveram no passado.

Vou parar aqui, e nós contamos, evidentemente, com a palavra do pastor Iahn, que foi muito boa para todos nós, falando a respeito dos louvores.

FILADÉLFIA – AMOR FRATERNAL – SECTARISMO

Mas eu gostaria de deixar aqui, primeiramente, a palavra Filadélfia. A palavra Filadélfia quer dizer amor fraternal.

Observem, a própria palavra nos situa no tempo daquilo que é o profético, quando nós passamos a entender que o que ocorreu aqui em Éfeso [mostra-se o quadro de “Análise histórica e profética das sete igrejas do apocalipse”], a igreja que vivia unida e vivia em função em função dos ensinos apostólicos, é a mesma daqui.

Os sete Espíritos de Deus operando, e aqui é a comunhão. Então, a Igreja restaura essa comunhão que existiu aqui.

Quando você abre Atos dos Apóstolos, no capítulo 2, verso 40, se não me engano, verso 42. Errei por dois, né?

Então você vai encontrar, diz assim: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão”.

Observe, essa palavra comunhão é uma palavra-chave. Por quê? Ela só veio… Por que ele tirou? [reclamação porque a apresentação foi alterada para o texto bíblico de Atos 2:42]. Ah, não, botou no texto. Perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão.

Pode tirar e colocar outra vez a…

Por que, aqui, comunhão?

Comunhão não existiu antes do Pentecoste. A comunhão só veio se dar após o Pentecoste.

OBS-1: AMOR FRATERNAL – KOINONIA – SECTARISMO

·       Não se deve confundir amor fraternal (filadélfia) com koinonia.

·       O amor fraternal é uma disposição constante de cuidar dos irmãos.

·       A koinonia é a estrutura relacional que permite esse amor se expressar concretamente, por meio da partilha, serviço mútuo e comunhão no Espírito.

Ambos os conceitos são frutos do amor ágape de Deus em nós.

OBS-2: a comunhão entre irmãos sempre existiu, como podemos ver no Salmo 133:

¹ Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! ² É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes. ³ É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre. (Salmos 133:1-3)

Tudo que Jesus deixou para a igreja, tudo que Ele deixou: Morreu, Ele ressuscitou. Ele deixou uma ligação. O direito do homem ir diretamente a Ele.

Então, a convivência do crente, um com o outro, nas orações, no partir do pão. Então, é essa comunhão que tem que ser restabelecida aqui [aponta para a igreja de Sardes na tela].

GEDELTI DISTORCE O CONCEITO DE ECUMENISMO

Comunhão não é ecumenismo. Ecumenismo é uma porção de pessoas que pensam do mesmo jeito. E não é isso. É da razão.

Não temos nenhuma palavra contrária a quem quer ser ecumenista. Por quê? Mas aqui não é hora de ecumenismo [aponta para a igreja de Sardes na tela]. É hora comunhão no Espírito Santo. O ecumenismo é uma arrumação de desejos, de crescimento, de unidade humana, que não é um organismo. Ela não é um organismo, é uma instituição.

OBS: Gedelti se esqueceu que momentos antes, nesta mesma EBD, disse o seguinte:

E nós vemos que é o mesmo pensamento, é a mesma doutrina, é o mesmo ensino, é a mesma resposta. Isso faz parte daquilo que nós entendemos como Obra. Obra como corpo, como o corpo de Cristo.

Entretanto, nota-se que Gedelti quer apenas evitar a questão central do amor fraternal, justificando a ausência de amor na ICM com a hipótese de um ecumenismo, como se união entre irmãos em Cristo fosse ecumenismo, o que não é verdade.

1. O que é ecumenismo?

O ecumenismo é, de forma simples e legítima, o movimento de unidade entre os cristãos, ou seja, entre igrejas que confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Não se trata de sincretismo ou mistura de religiões diferentes, como religiões afro-brasileiras, islamismo, hinduísmo, etc.

Base bíblica do ecumenismo cristão:

“…para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti” (João 17:21)

Jesus orou pela unidade dos seus discípulos — não uniformidade doutrinária total, mas unidade no Espírito, no amor, e na verdade essencial do evangelho.


2. O erro de Gedelti: ecumenismo ≠ comunhão ≠ heresia

Gedelti afirma:

“Ecumenismo é uma porção de pessoas que pensam do mesmo jeito. E não é isso. É da razão.”

Esse raciocínio distorce:

Comunhão (koinonia) como se fosse exclusividade de quem tem “revelação”.

Ecumenismo como uma falsificação da comunhão.

Razão como obstáculo ao Espírito, o que também é uma falsa oposição.

Na prática, Gedelti ataca o ecumenismo como se fosse heresia ou engano, quando na verdade o ecumenismo, corretamente entendido, busca restaurar os laços entre irmãos em Cristo, mesmo com diferenças secundárias (batismo, escatologia, estrutura eclesial).


3. Diferença entre comunhão, ecumenismo e sincretismo

Termo

Significado legítimo

Distinção

Comunhão

Unidade entre os que creem e vivem o evangelho

Pode existir em uma mesma igreja local

Ecumenismo

Diálogo e cooperação entre diferentes igrejas cristãs

Pode envolver denominações diferentes

Sincretismo

Mistura entre religiões incompatíveis

Não é ecumenismo


4. Conclusão: o discurso da ICM é exclusivista

Ao atacar o ecumenismo de forma genérica e injusta, Gedelti reforça o caráter sectário da Igreja Cristã Maranata, que se coloca como única igreja verdadeira. Tal postura rompe com o espírito do Novo Testamento e promove isolamento, divisão e desconfiança contra cristãos sinceros de outras comunidades.

Em vez disso, a Bíblia nos orienta a:

“Procurar guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4:3)

A verdadeira comunhão cristã não anula a diversidade, mas busca a unidade em Cristo — e o ecumenismo responsável é uma expressão madura dessa comunhão.

GEDELTI NEGA A KOINONIA (COMUNHÃO): SEITA

Então, aqui não, aqui é corpo de Cristo [aponta para a igreja de Sardes, na tela]. A igreja que vai partir é daqui, da comunhão [aponta para a igreja de Éfeso, na tela].

Se não houver essa comunhão, é porque o homem não entendeu o sacrifício de Jesus e a sua ressurreição. E ele ressurgiu. E a sua morte, a sua ressurreição, trouxe como consequência o Espírito Santo. Porque sem o Espírito Santo, não há comunhão. Os irmãos estão entendendo?

Então, esse estabelecimento daqui [aponta para a igreja de Éfeso, na tela], ele volta pra cá [aponta para a igreja de Sardes, na tela] com toda a força outra vez. Aqui, a igreja é uma outra igreja. Ela agora vai viver outro tipo de comunhão. Porque aqui perdeu o sentido da igreja [aponta para as igrejas de Pérgamo e Tiatira]. Ela virou política. Ela virou histórica e deixou aquilo que era o fundamento, que era a comunhão, porque ela criou…

Primeiro, ela criou outros salvadores. Então, se não é Jesus, não há comunhão. Se é Maria, se é João, se é Pedro, se é Antônio, de 30 mil salvadores, então, não é a comunhão no Espírito Santo. Isso não vai funcionar para o momento da igreja agora. A igreja, ou ela vai viver a comunhão… e a comunhão tem que ser no Espírito Santo. Se não é o Espírito Santo, então desista. É só religião. Está tudo bem. Toda religião é boa, só não leva à eternidade.

E o momento que a igreja agora precisa é de comunhão [aponta para a igreja de Sardes, na tela].

GEDELTI DESQUALIFICA O PASTOR RICHARD SHAULL

A palavra tem sido deturpada. Eu até dei uma entrevista há dias atrás a respeito de um evento do qual eu fiz parte há muitos anos. Eu não me recordo a que tempo, há muitos anos. Eu fui convidado. Eu era de uma igreja tradicional [Igreja Presbiteriana do Brasil], para um movimento que ia ter, uma reunião que ia ter em Salvador, na Bahia.

Eu até tinha acabado de me formar no curso superior e fui para lá. E eu era o representante desse grupo aqui da área leste de Minas. Então, tudo passava por aqui, as inscrições desse congresso.

Quando eu cheguei lá, estava lá um cidadão chamado Richard Shaw. Nunca esqueci o nome. Era um americano. Então ele veio e foi convidado por um grupo aqui de socialistas da igreja da qual fazia parte [Igreja Presbiteriana do Brasil], que já não eram mais socialistas, eles eram mais comunistas do que socialistas.

Eles tinham em mente que a igreja precisava se manifestar politicamente. Então, a forma política da igreja se manifestar não estava acontecendo porque a igreja não tinha entendido o seu papel, da palavra e o papel da igreja.

E ele veio com uma palavra chave, koinonia. Koinonia é uma expressão, uma palavra de comunhão no grego. Então, koinonia. Ele usou muito a palavra koinos…

Só que a koinonia que ele veio pregar era o seguinte: não era de comunhão no espírito. Observem, era comunhão política.

Então, as pessoas deviam dar os seus bens, distribuir os seus bens da forma como todos os comunistas acham, e nós não temos nada contra isso, socialistas. Então, pode dar! Você tem? Que dar? Pode fazer isso à vontade! Agora, isso não é religião.

Então, eles trouxeram isso para cá. E eu fiquei com aquele negócio na cabeça. Nunca esqueci. Quando veio a Obra [Igreja Cristã Maranata], eu comecei a ver que aquela turma que saiu de lá veio para dentro das igrejas. E eles criaram um chamado seminário do centenário. E o assunto era comunismo. Fizeram isso aqui em Vitória.

E por causa disso, quando eu olhei, disse: ah, esse negócio eu já vi. Eu, cá, comigo. Esse filme eu já vi! E era Concílio Mundial de Igrejas. Eu disse: ah, isso aqui eu tenho que ver de perto. Era o nosso caso.

Aí começou aquela discussão, os jovens que estavam se estudando aqui para ser pastor, cada um com a ideia pior do que o outro, e os vícios podiam tudo acontecer de qualquer jeito, a Bíblia já não era a Palavra de Deus, e aquela confusão aqui.

E eles vieram para dentro das nossas igrejas. Então, nós tínhamos tido um grande avivamento por parte de um pastor que esteve no nosso meio aqui, ele veio falar desse grande avivamento, que foi a nossa salvação.

Nós tínhamos uma escola bíblica que tinha umas cento e poucas pessoas. De um mês já tínhamos 300. matriculado. Nesse período se converteu Cypreste, Moacir Cypreste, vários seresteiros aqui de Vila Velha. Pessoas que… inclusive o autor desse hino, sonhei com Jesus essa noite, que ele chamava Valdemar Cambota. O Valdemar era exílio seresteiro, tocador, ele tocava, ele botava um banjo, violão aqui atrás e tocava o que ele quisesse, assim, assim. Ninguém entendia aquilo, mas tocava violino, tocava qualquer coisa, muito inteligente, e preparou e fez até alguns hinos, não só esse, mas vários do sistema do jeito dele.

Esse homem se converteu. Ele vivia de manhã cedo, ele vivia carnaval, qualquer tipo de coisa, ele amanhecia na porta da igreja, embriagado. E, naturalmente, era o refúgio, né? Ele fez a farra que tinha de fazer e no outro dia ia para a parte da igreja para ir para o céu. Era o entendimento. Mas escreveu vários corinhos e tudo. Partiu para o Senhor, deixou a filha, que é uma serva de Deus, está aí até hoje.

Mas vejam só, meus irmãos.

Mas o cidadão, da turma do Richard Shaw, então a pregação dele, ele impregnou isso na mente das pessoas. O rapaz, o jovem, que era o responsável por aquele movimento, ele estava instruído por um grupo de pastores, mas uma pessoa distintíssima, finíssima, com pouco tempo depois veio a notícia que ele havia tirado a vida. Foi uma tristeza para todo mundo, mas eu não tinha entendido nada até ali. E aquilo me causou muita tristeza, mas no decorrer do tempo, quando eu digo: ah, esse filme eu conheço. Eu já vi.

E quando nós começamos a entender a Obra [Igreja Cristã Maranata], eu disse: ou é isso, ou é nada. Ou vai mudar, ou nós vamos cair nesse poço, nesse buraco. E Deus nos trouxe até aqui.

Então, a questão de comunhão, que é a palavra koinonia, E a comunhão, a koinonia, a palavra Koinos, está ligada a problema social. E não é! O problema social é o resultado da comunhão com o Senhor. E você faz as coisas por causa do Senhor e não para atender o Senhor. Você faz por amor e não faz por obrigação.

Mas vejam só, meus irmãos, isso é um detalhe.

Richard Shaull era socialista, ou comunista?

O pastor Presbiteriano Richard Shaull não era socialista nem comunista.

Richard Shaull, foi um teólogo e missionário presbiteriano, que teve grande atuação na América Latina, especialmente no Brasil e na Colômbia.

Shaull era o que hoje chamaríamos de progressista teológico, no sentido de alguém que acreditava que o evangelho precisava ser vivido de forma encarnada na realidade. Ele defendia que a fé cristã não podia ignorar a pobreza, a injustiça e a opressão vividas pelo povo.

Mas atenção: isso não significa que ele era comunista, nem que defendia ideologias de esquerda nos moldes em que hoje costumamos ver associadas ao progressismo ideológico.

Richard Shaull nunca defendeu a abolição da propriedade privada, nunca pregou o ateísmo marxista, nem promoveu bandeiras ideológicas ligadas à desconstrução da sexualidade bíblica, da família cristã ou à relativização da fé cristã sob o rótulo do pluralismo religioso.

Ele foi um teólogo sério, com raízes no protestantismo reformado, e manteve firme sua fé no evangelho de Jesus Cristo.

Por isso, a fala de Gedelti Gueiros, afirmando que a Igreja Presbiteriana é comunista ou que tem origem comunista, é mais do que um equívoco histórico — é uma acusação irresponsável e perigosa.

É jogar contra o próprio corpo de Cristo, levantando suspeitas contra irmãos que seguem a Bíblia, têm doutrina sólida, e servem a Deus com integridade.

Então eu falei aqui sobre comunhão, mas eu gostaria de me referir aqui, eu gostaria que um texto fosse colocado no Evangelho de João, no capítulo 5, verso 18. Capítulo 5, 18 de João.

A grande preocupação, vamos ler comigo aqui todos, vamos ler comigo. Anotem na sua Bíblia, por favor, anotem na Bíblia. Escrevam, escrevam. Bota aí, olha. João 5,18.

Por isso, pois, os judeus, olha a palavra aqui, judeus, ainda mais procuravam matá-lo. Matar quem? A Jesus. Porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

GEDELTI ATACA OS ADVENTISTAS E RODRIGO SILVA

Dois grandes pecados que Jesus cometeu [ironizando].

Primeiro foi não guardar o sábado. Vocês não estão entendendo? Aí vamos lá no texto de Esmirna, capítulo 2, de Apocalipse, verso 9. Vamos lá. Apocalipse 2, verso 9. Vamos lá. O que que diz? Comigo:

Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza, mas tu és rico, e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não são, mas são a sinagoga de Satanás.

Isso é igreja primitiva, ela lutou com isso, com o problema de sábado, com o problema de lei. Os irmãos estão entendendo? Quando nós estamos falando isso, nós não queremos acusar a igreja, as pessoas que guardam o sábado, seja o que for.

Nós temos até muito interesse que as pessoas que estão nesse lado, elas continuam nas igrejas delas, mas esqueçam do negócio de sábado. Elas aceitem, fiquem só com Jesus. É a nossa palavra, não precisa dizer: vem pra cá! Não precisa! Você fica onde você está, não tem problema. Agora, esquece desse negócio de sábado. Você tem que crer em Jesus, porque se você crer que é Jesus… que é o sábado que salva, pra que é Jesus? Então você quando bota outra coisa da lei, você tirou o sacrifício de Jesus.

Então por isso Paulo diz assim: da graça tendes caído, porque a salvação é pela graça. Se você vai ser salvo pela lei ou por Jesus, por o que você guardou o sábado, você caiu da graça. Não sou eu que estou te tirando. Você caiu, você perdeu a benção.

Quando nós dizemos isso, nós não incluímos as pessoas de boa mente, que são servos de Deus, que se converteram em determinado lugar, que foi mencionado o nome de Jesus. Não! Não somos radicais quanto a isso.

Achamos que até, eu sempre digo, há um pessoal fiel em todo canto, mas esse pessoal, agora é um apelo para vocês, para os líderes também: esqueçam isso, continuem dando valor a salvação em Jesus e deixem esse negócio!

Agora vamos aqui…

3:9, vamos lá 3:9 que é o assunto nosso agora, vamos lá Apocalipse 3:9.

A igreja primitiva estava lutando aqui com os sinagogas Satanas. Eles já disseram assim, ó, vocês têm que guardar o sábado. Você não pode comer isso, tem que comer aquilo. Paulo diz assim: da graça tendes caído. Vocês estão guardando isso aqui? Não existe isso! Não existe isso!

Então, vejam só a mesma perseguição que existiu lá em Esmirna, no sacrifício tremendo, é o mesmo do momento em que nós estamos vivendo.

Diz assim: Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus não são. Por que eles dizem judeus e não são? Eles não nasceram na Judéia.

Eles não guardam o sábado, porque no sábado judeu ele não faz nem refeição. Ele anda um quilômetro. O tempo dele é de… da casa à sinagoga. Nada mais! Até receber. Até receber dinheiro. Ele não abre nem o bolso. Eu guardo o sábado, mas ó [abre o bolso da calça] você bota aqui no meu bolso, porque eu não posso receber hoje.

Meus irmãos, então são coisas… não são críticas, mas cabem essas críticas.

Nós estamos diante disso aqui. Você pega um programa evangélico, até bonito, sobre arqueologia, porque fulano nasceu aqui. Você fica admirado…. E tem, tem coisas boas.

Acontece que… o que que Ele diz: sinagoga.

Quer dizer, aquilo que os judeus pregavam. Não é de Jesus. Então, quando você fala isso, você não está pegando uma igreja e dizendo que eles são sinagoga disso. Você não vai falar isso!

Mas a mentalidade é que não pode ficar ali dentro. E o nosso apelo como Obra [obra do Espírito Santo = Igreja Cristã Maranata] é esse. Onde você está? Você está bem? Você aceitou, meu Jesus? Deixe essas bobagens.

Deixe isso: come isso, não come aquilo. Para com isso, porque você não é judeu!

Aí você pega o quê? O que tiver na Judéia, fuja para os montes. Na grande batalha. Quem é? Onde é que está a Judéia aqui? Na grande perseguição. Então, eles se colocam como judeus e não são.

Meus irmãos, tem muita coisa para dizer, mas a nossa palavra fica aqui, a mesma situação lá na igreja de Esmirna, sofrimento, é o mesmo sofrimento da obra agora, é a mudança do projeto de salvação, ele sai de Jesus para detalhes: faça isso, não faça aquilo.

Fica a nossa palavra e de outra oportunidade explicaremos melhor se assim desejarem.

Não queremos polêmica porque não precisamos disso. Temos a Bíblia, está a palavra e com a palavra o companheiro.

NOSSOS COMENTÁRIOS

ANÁLISE CRÍTICA BÍBLICA E MORAL DA EBD/ICM DE 1/6/2025, MINISTRADA POR GEDELTI GUEIROS

1. Introdução

A Escola Bíblica Dominical da Igreja Cristã Maranata (ICM), em 1 de junho de 2025, conduzida por Gedelti Gueiros, trouxe novamente uma interpretação peculiar e doutrinariamente polêmica das sete igrejas do Apocalipse, com foco em “Filadélfia” e sua associação ao amor fraternal (koinonia). A mensagem, no entanto, serviu como plataforma para ataques indiretos a outras denominações e encobrimento de práticas contraditórias dentro da própria instituição.

2. Desvio do sentido bíblico de amor fraternal

Ao abordar a palavra “Filadélfia” (amor fraternal), Gedelti evita tratar do amor ágape e da prática do cuidado ao próximo, desviando o foco para um ataque ao que chamou de “comunhão comunista”. Rejeita a prática solidária da igreja primitiva (At 2:44-45) como sendo motivada por influências ideológicas comunistas.

Contradição grave:

A ICM não possui programas formais de assistência social aos membros necessitados. Em casos de urgência (remédios, alimentos, tratamentos médicos), os pastores locais precisam recorrer a “vaquinhas”, pois os recursos das igrejas locais devem ser enviados ao caixa central, sem prestação de contas.

Base bíblica ignorada:

“Vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (At 2:45).

3. Redefinição de koinonia com conotação ideológica

Gedelti relata ter rejeitado o conceito de koinonia ensinado por pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil, associando-o a socialismo e comunismo, e alegando que tais ensinos quase destruíram a juventude de sua época. A experiência pessoal é usada como justificativa para invalidar toda uma tradição teológica de solidariedade cristã.

Falácia doutrinária:

Reduzir o amor fraternal a “discurso comunista” é ignorar o ensino de Jesus sobre partilha (Lc 3:11) e da igreja primitiva (At 4:32-35).

Diferença fundamental entre comunismo e a igreja primitiva:

O comunismo e o socialismo são sistemas político-econômicos que defendem, em graus variados, a abolição da propriedade privada e o controle coletivo (ou estatal) dos meios de produção.

Nesses modelos, a distribuição de bens é compulsória e imposta por um governo.

Já na igreja primitiva, conforme Atos 2:44-45 e 4:32-35, a entrega de bens era voluntária, espontânea e movida por amor.

O caso de Ananias e Safira (At 5:1-11) reforça isso: o pecado deles não foi não entregar tudo, mas mentir ao Espírito Santo, fingindo generosidade. Pedro deixa claro: “Conservando-o, não seria teu? E vendido, não estaria em teu poder?” (At 5:4). Isso evidencia que a partilha era opcional, ao contrário do que ocorre em regimes forçados.

Além disso, havia transparência e fiscalização das contribuições. Os apóstolos distribuíam conforme a necessidade (At 4:35), e posteriormente foram instituídos os diáconos para evitar favoritismos e injustiças (At 6:1-6).

Portanto, a igreja primitiva viveu uma fraternidade operante baseada em liberdade, responsabilidade e espiritualidade — muito distinta de um regime estatal centralizador.

4. Contradição com a prática recente da própria ICM

A instituição realizou uma ação social neste mesmo final de semana, utilizando voluntários, doações e apoio de órgãos públicos, com objetivo de gerar material de marketing para divulgação institucional.

Contudo, Gedelti não reconhece essa ação como expressão da própria koinonia, o que expõe um discurso desconectado da prática.

5. Ataques indiretos à Igreja Presbiteriana e à Igreja Adventista do Sétimo Dia

a) Igreja Presbiteriana do Brasil:

Acusada de infiltração comunista na década de 1960.

Gedelti apresenta-se como dissidente esclarecido, justificando a fundação da ICM.

Relatos carregados de memórias pessoais e interpretação subjetiva, sem base factual.

b) Igreja Adventista do Sétimo Dia:

Alvo de crítica indireta, sugerindo que seus membros se passam por judeus.

Associação implícita com o texto de Ap 2:9 e 3:9 (“sinagoga de Satanás”), embora afirme não estar criticando diretamente.

Referência sutil ao arqueólogo adventista Rodrigo Silva, com insinuação de que a mensagem é bela, mas distorcida.

Ambiguidade estratégica: O discurso ataca e relativiza ao mesmo tempo: “você pode continuar aí, mas esquece o sábado”.

Base bíblica desconsiderada:

“Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar” (Rm 14:4).

6. Exclusivismo escatológico e espiritual

Ao apresentar a Maranata como “a Obra” e identificar as demais igrejas como religiões que perderam a graça, Gedelti reforça uma escatologia exclusivista, onde apenas os que seguem sua interpretação terão parte na “igreja fiel”.

Risco doutrinário:

Tal discurso ecoa características sectárias e desrespeita a diversidade do Corpo de Cristo.

7. Conclusão

A EBD de 1/6/2025 mostra:

Rejeição sistemática à comunhão fraternal conforme ensinada na igreja primitiva.

Desqualificação de outras igrejas com base em opiniões pessoais e experiências isoladas.

Contradições entre discurso e prática dentro da própria Maranata.

Ambiguidade e manipulação do texto bíblico para sustentar autoridade própria.

Palavra final:

A verdadeira comunhão está em “fazer pelos outros como gostaríamos que nos fizessem” (Mt 7:12), e em “não amar de palavra, mas de ação e em verdade” (1Jo 3:18).

A ICM precisa escolher entre viver a comunhão que prega ou admitir que seu modelo é apenas mais uma instituição que promove um discurso sem o prático amor fraternal do evangelho de Cristo.