
ADVOGADO DA IGREJA MARANATA MENTE SOBRE PR. SÓLON EM REDE SOCIAL DA ICM
O QUE DISSE O PASTOR ADVOGADO DA MARANATA?
Circula na internet um boato de que a Igreja Cristã Maranata processa os seus ex-membros.
Será que isso é verdade? A resposta é não.
Todos têm o direito de congregarem ou não numa determinada igreja. E no caso da Igreja Cristã Maranata, nenhum ex-membro foi processado simplesmente por ter deixado a igreja.
No entanto, conforme já definido pelo Supremo Tribunal Federal, a liberdade de expressão não é liberdade de agressão.
E um dos canais da internet, principalmente no YouTube, com mais de 600 vídeos, vem propagando inverdades, ofensas e conteúdos difamatórios em desfavor da Igreja de Cristão Maranata.
O apóstolo Paulo, em sua carta aos coríntios, orienta que as demandas entre irmãos devem ser resolvidas na própria igreja.
O apóstolo João, por sua vez, nos adverte a não receber em casa aqueles que não trazem a sã doutrina.
Como resolver na comunhão aquilo que vem de quem já se desligou ou se desagregou da comunhão?
E é curioso observar que muitos desses ataques vêm de alguém que no passado foi um pastor, que abandonou e negou o que pregava, que fundou uma igreja e depois fechou esta igreja, e que hoje não pastoreia sequer uma ovelha, mas busca tirar do aprisco do Senhor as ovelhas que estão nele.
Como igreja, nós não devemos dar ouvidos a esse tipo de conteúdo e precisamos seguir em frente, firmes na fé, sem dar ouvidos às mentiras e boatos que são propagados hoje em dia com muita facilidade pela internet.
NOSSOS COMENTÁRIOS
1. Perspectiva Profissional
· Abuso do cargo de advogado
o Como membro da OAB, o advogado deve exercer a profissão “com independência, diligência e boa-fé” (Lei 8.906/94, art. 2º). Ao usar seu canal oficial para ataques pessoais contra outro pastor, Isaías confunde seu papel de defensor jurídico com intimidação retórica, ferindo o dever de urbanidade e isenção.
· Litigância Estratégica
o Além das 106 ações já conhecidas, esse tipo de vídeo pode configurar SLAPP (“Stratagem Litigation Against Public Participation”), isto é, uso de meios judiciais e midiáticos para silenciar ou desestimular críticas legítimas. A ética profissional repudia tais práticas, pois promovem censura e assédio.
2. Perspectiva Moral e Ética
· Injúrias e ataques ad hominem
o Desqualificar o Pr. Sólon por ter encerrado um ministério institucional (“Igreja Cristã Celeiros”) e migrado para o YouTube constitui ataque pessoal, não refutação de argumentos.
o A moral cristã (Tiago 4:11) e o senso comum orientam que se combata ideias, nunca pessoas.
· Manipulação emocional
o Ao insinuar que Sólon “abandona o rebanho” para “caçar cliques”, Isaías apela ao medo e à insegurança dos fiéis, tática antiética que usa autoridade espiritual para controle emocional, sem qualquer base bíblica ou factual.
3. Perspectiva Espiritual
· Mandato pastoral de restauração
o Paulo instrui a “corrigir com mansidão” (2 Tm 2:24-25) e Jesus ensinou a “amar até os inimigos” (Mt 5:44). O vídeo, porém, oscila entre tom acusatório e sarcástico, criando discórdia em vez de promover reconciliação ou edificação espiritual.
· Testemunho cristão e credibilidade
o A eficácia do evangelho está no amor e na transparência (Ef 4:15). Quando o líder se volta contra um irmão, acusações sem espaço para diálogo público ferem o testemunho coletivo e criam tropeço para os crentes menos firmes.
4. Recomendações de Enquadramento
1. Apresentar provas e argumentos, não ataques pessoais
o Caso haja pontos de doutrina ou conduta que mereçam refutação, pedir que Isaías os apresente em fórum aberto, com documentos e passagens bíblicas, e convidar Sólon para um debate público.
2. Promover diálogo com mediação
o Sugerir um encontro (presencial ou virtual) onde um moderador imparcial alinhe pautas: encerramento da “Igreja Cristã Celeiros”, objetivos do canal YouTube e fundamentos doutrinários.
3. Zelar pela unidade do corpo de Cristo
o Propor carta-convite coletiva a todas as lideranças, enfatizando a prioridade de edificar a igreja antes de gerir reputações individuais.
Conclusão
O vídeo de Isaías Diniz Nunes, embora formalmente autorizado por sua condição de líder, peca por misturar autoridade jurídica e pastoral em ataques pessoais, ferindo normas éticas da advocacia e princípios bíblicos de amor fraternal. Um caminho mais saudável é a apresentação de argumentos factuais e bíblicos em ambiente conciliatório, preservando o testemunho da fé e o respeito mútuo entre servos de Cristo.