GEDELTI DESFIGURA CARLOS NEJAR E TAMBÉM SEUS COLABORADORES

GEDELTI DESFIGURA CARLOS NEJAR E TAMBÉM SEUS COLABORADORES

5 de maio de 2025 0 Por Sólon Pereira

EBD/ICM 4/5/2025

www.celeiros.net

NOSSOS COMENTÁRIOS SOBRE A MENSAGEM DE GEDELTI GUEIROS, EM REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES, NO CANAL DA IGREJA CRISTÃ MARANATA NO YOUTUBE! –  https://www.youtube.com/watch?v=NymixymHZtY                  

00:00:01 Gedelti

Nós estamos estudando o livro de Apocalipse na carta da igreja de Sardes.

O texto que foi lido, diz assim: ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: isso diz aquele que tem o Sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.

Meus irmãos…

CASAL ENGRAÇADO

Eu estou entendendo que tem uma pessoa ali muito engraçada. Eu gostaria que os outros não se distraíssem com O CASAL QUE TEM AQUI. É uma conversa que ninguém sabe qual é, entendeu? Mas está atrapalhando. E AQUI NÃO É LUGAR PARA ISSO. Entendeu?

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Gedelti repreende e envergonha publicamente um casal que, ao que parece, estavam fazendo algum comentário um com o outro. Gedelti diz que são engraçados e que ali não era lugar para isso. Entretanto, nesta mesma live, presenciada por 3.000 pessoas presencialmente e outras milhares de pessoas via youtube, Gedelti faz diversas gracinhas e brincadeiras com Carlos Nejar. Somente Gedelti pode fazer o que bem quiser sem ser repreendido por ninguém. Por que será?

Uma vez que esse casal foi exposto e envergonhado publicamente, como se fossem crianças em um jardim de infância, poderiam acionar Gedelti judicialmente requerendo reparação de danos morais, caso tenham se sentido envergonhados publicamente.

A IGREJA DE SARDES E O CRISTIANISMO

Então vamos lá.

Nós temos entendido que o momento é discernir os mortos e os vivos.

Existe um CRISTIANISMO que tem, é genérico, existe um evangelho que é de Jesus.

Existe um CRISTIANISMO que está aqui em Sardes, que diz, fala de Cristo como se Ele estivesse vivo, mas está morto.

A vida espiritual está morta, então ELE FALA DE UM CRISTO QUE ESTÁ VIVO, um Cristianismo, tens o nome de cristão, então o nome de cristão quer dizer daquele que ressuscitou, daquele que tem uma nova vida, daquele que tem um novo nascimento, daquele que aceitou Jesus como seu salvador, daquele que crê na morte e ressurreição de Jesus, daquele que crê que Jesus é o único salvador.

Quando ele muda disso, ele mudou completamente sua posição.

Ele está falando de um Cristo vivo, mas ele está morto. Essa é a diferença.

Então, nós hoje estamos na igreja de Sardes para dizer isso. Pra dizer: existe um CRISTIANISMO vivo, de um Cristo que está vivo, e existe outro que é só um Cristo NOMINAL QUE ESTÁ MORTO.

Tanto é assim que se comemora todo ano a morte, e isso lá vai, e todo dia se fala no Cristo que morreu, e não é o nosso caso.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Gedelti distorce a carta à igreja de Sardes (Ap 3:1)

O texto bíblico critica uma igreja que mantém aparência de vida, mas está espiritualmente morta.

Gedelti, porém, aplica isso para condenar outras expressões do cristianismo (especialmente o catolicismo, ao dizer que “comemoram todo ano a morte”), ao mesmo tempo se colocando como o único portador do verdadeiro “Cristo vivo”.

Isso contraria o espírito do texto, que visa ao arrependimento e não à criação de um exclusivismo eclesiástico.

PARTÍCULA DA ETERNIDADE – PANTEÍSMO/ESOTERISMO

E eu quero dizer o seguinte, o homem não se deu contas de que é depositário de uma partícula da eternidade. Você não sabe disso. Muitos não sabem disso, que ELE É DEPÓSITO DE UMA PARTÍCULA DA ETERNIDADE.

E o Salmista diz assim: a MINHA ALMA ANSEIA POR ESSA ETERNIDADE, pelo Deus vivo.

Então, a alma do crente, do convertido, dos servos de Deus, daqueles que foram santificados, daqueles que aceitaram Jesus, ele tem um anseio que é a eternidade.

E ele vive na esperança da eternidade. Por isso Paulo diz assim: SE CREMOS SÓ PARA ESTA VIDA, somos as mais miseráveis de todas as criaturas.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

1. “O homem é depositário de uma partícula da eternidade”

– Essa expressão não se encontra nas Escrituras e não representa fielmente a antropologia bíblica.

A Bíblia afirma que o ser humano foi criado “à imagem de Deus” (Gn 1:26), o que envolve racionalidade, moralidade e espiritualidade, mas nunca o trata como “fragmento da eternidade” em termos ontológicos.

Essa linguagem soa mais panteísta ou esotérica (comum em correntes gnósticas), do que cristã.

Na teologia bíblica, Deus é eterno e o homem é criatura — finita, dependente e mortal, embora destinado à vida eterna pela graça (Jo 3:16).

Essa invencionice de Gedelti reduz o ser humano a um “RECEPTÁCULO MÍSTICO”, como em doutrinas orientais (budismo, hinduísmo), que falam de centelhas divinas — algo alheio à cosmovisão bíblica, que separa claramente o Criador da criatura.

2. “A minha alma anseia por essa eternidade”

Provável alusão ao Salmo 42:1 – “Como o cervo anseia pelas águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus.”

O salmista não fala de “eternidade” como conceito metafísico, mas do anseio pela comunhão com Deus.

Gedelti converte esse desejo em uma busca por uma eternidade abstrata, esvaziando o sentido relacional do salmo.

3. “Se cremos só para esta vida, somos os mais miseráveis”

Correta citação de 1 Coríntios 15:19. Contudo, Gedelti usa esse versículo para desprezar a vida presente, promovendo uma espiritualidade escapista e desencarnada.

O apóstolo Paulo, embora afirmasse a esperança futura, valorizava intensamente a vida no tempo presente como espaço para serviço, amor, santificação e missão (Rm 12; Ef 5).

PENSAMENTO GNÓSTICO – DUALISMO EXISTENCIAL

Não estamos aqui por causa dessa vida, embora recebamos os benefícios de Deus nessa vida, e além disso, a vida eterna. Mas O PROJETO NÃO ESTÁ AQUI.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

 Ao dizer que “o projeto não está aqui”, Gedelti reforça uma forma de dualismo existencial, onde o mundo atual é um erro ou uma ilusão. Esse tipo de pensamento já foi combatido por teólogos cristãos desde o século II (Irineu de Lyon, contra os gnósticos), pois nega o valor da encarnação, do corpo, do mundo criado e da história como espaço da redenção.

O SOPRO DE DEUS

E o sopro de Deus está na vida daqueles que aceitam, daqueles que respeitam, daqueles que tem temor a Deus, está nele. Se não tiver esse, não tem coisa nenhuma!

NOSSOS COMENTÁRIOS:

O sopro de Deus, referido na gênese humana, diz respeito ao fôlego de vida, ou seja, o ato de respirar que permite a existência da vida. Esse sopro não diz respeito ao Espírito Santo como Gedelti insinua.

Tem conversa, tem religião, fala de um Cristo que está vivo, mas Ele está morto.

E profeticamente, a carta anterior diz assim: os seus… porei ela, a igreja infiel, numa cama, e TUDO QUE NASCER DESSA IGREJA INFIEL, NASCE MORTO.

A RELIGIÃO, ela já nasce morta. Movimenta para cá, movimenta para cá, acende a luz, apaga a luz, bota vela e lá vai, e bola de soprar, ouro, mas está morta.

Esse é o grande problema.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Aqui há um ataque velado ao catolicismo, ao judaísmo e a outras tradições religiosas, classificando-as como espiritualmente mortas com base em práticas exteriores.

Jesus, ao contrário, ensinou a discernir os frutos (Mt 7:16), e Paulo advertiu contra julgamentos precipitados com base em formas (Cl 2:16-23). A Bíblia não autoriza o uso da “vida espiritual” como arma para deslegitimar o outro.

EXCLUSIVISMO PRÓPRIO DE SEITAS RELIGIOSAS

Quando afirma que “tudo que nasce da igreja infiel, nasce morto”, ele deslegitima qualquer outra expressão cristã fora de sua denominação.

Isso é característico de seitas exclusivistas, que se colocam como únicas detentoras da “vida espiritual” e rotulam todas as demais religiões como mortas — mesmo aquelas que confessam Cristo, pregam o Evangelho e servem ao próximo.

 


Conclusão sobre as invencionices de Gedelti

A fala de Gedelti Gueiros apresenta um discurso que:

  • Mistura misticismo e esoterismo (com termos como “partícula da eternidade”) com teologia cristã;
  • Distorce as Escrituras, retirando versículos do contexto para sustentar uma visão de mundo escapista e excludente;
  • Demoniza outras religiões e tradições cristãs, criando um falso critério espiritualista para determinar quem “tem vida” ou não;
  • Promove um dualismo não cristão, que rejeita o valor da vida presente em favor de uma eternidade vaga e manipulável.

GEDELTI NÃO APRENDEU COM O SALMO 90

Então hoje, hoje, nós gostaríamos de falar alguma coisa, pena porque, pena que eu não digo, mas o nosso tempo é um pouco restrito. Mas eu quero dizer que, lembrando aos irmãos, a vida e tempo ela tem uma avaliação profética no Salmo, no Salmo 90, avaliação histórica e profética.

Então diz assim: a vida do homem, como é que se diz, é como o conto ligeiro que se conta. Como é que É O CONTO LIGEIRO QUE SE CONTA.

Nasceu tal dia e morreu tal dia, é um conto ligeiro. Outros nem usam isso, bota lá na lápide, né? Uma cruz, vai dizer, morreu, mas nasceu tal dia e morreu tal dia.

Diz assim: é como uma erva, então ele começa a mostrar o que é o homem, então essa avaliação pedagógica, a respeito do homem, aí vem logo em seguida:  ENSINA-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Gedelti usa o texto do Salmo 90 fora de contexto.

“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (v. 12).

Gedelti distorce o sentido do salmo ao tratar o texto como uma “avaliação profética”, quando na verdade é uma meditação sapiencial, provavelmente de Moisés, que REFLETE SOBRE A BREVIDADE DA VIDA E A NECESSIDADE DE HUMILDADE DIANTE DA ETERNIDADE DIVINA, algo que Gedelti ignora não só com suas palavras, mas com seu modo de vida arrogante, soberbo e prepotente.

Mas, o propósito de Gedelti é reduzir a vida humana a um “conto ligeiro” de forma depreciativa, para gerar temores escatológicos e, assim, dominar a mente dos ouvintes que pensarão que devem seguir o direcionamento de Gedelti.

O Salmo, entretanto, propõe justamente SABEDORIA PARA VIVER BEM OS POUCOS DIAS QUE TEMOS, não desprezo pela vida terrena ou uma vida dominada por medos e terrores.

Ele chama a atenção do crente para uma contagem de tempo, que é o tempo que nos importa. É o tempo, nesta vida, SEGUNDO O POETA, QUE NOS MORRE. Mas é o tempo que nos permite caminhar nele até que ele deixe caminhar em nós.

DOUTRINA DA DESESPERANÇA GEDELTIANA

Então, vida e morte fazem parte da história do homem. O HOMEM SE ESQUECE DISSO E ELE VAI PENSANDO QUE ELE VAI VIVER SÓ ESSA VIDA.

E ele traz uma mentira desde o Éden, quando o adversário diz para Eva, diz Adão, que ele pode desobedecer, porque ele não vai morrer, e vai ser igual a Deus.

É isso que o homem está pensando, sabe por quê? Ele está com vida hoje, tá aqui, está todo alegre, satisfeito, o carrinho novo e tudo, e falando tudo que é doideira.

É O HOMEM DOS NOSSOS DIAS, NÃO TEM ESPERANÇA. Um dia tudo se acaba, é ele agora olhando para cima, porque vai para a cama. Não tem mais jeito, o chão não pode mais olhar, olhando para cima ele fica desesperado e não sabe para quem vai apelar.

Meus irmãos, quando nós estamos trazendo um assunto hoje sobre vida e tempo, nós estamos falando sobre isso. Eu vou terminar aqui porque eu queria a palavra do meu companheiro aqui, que…

NOSSOS COMENTÁRIOS:

GedeltI afirma: “O homem pensa que vai viver só essa vida… está todo alegre, satisfeito, o carrinho novo e tudo, e falando tudo que é doideira.”

Esse tipo de generalização não encontra respaldo bíblico equilibrado. Embora a Escritura advirta contra a vaidade e a autossuficiência (Ec 12:1; Tg 4:14), ela também afirma que a vida é dom de Deus e deve ser vivida com alegria, trabalho e propósito (Ec 3:12-13; Sl 128).

A crítica à “alegria do homem moderno” é caricatural, pintando qualquer forma de contentamento nesta vida como sinal de alienação espiritual, o que distorce a visão bíblica da graça comum e da criação.

GEDELTI FAZ BRINCADEIRA SEM GRAÇA COM NEJAR

Inclusive eu acordei hoje pensando assim, SERÁ QUE NEJAR JÁ FOI? Não, vou deixar. Aí eu catei pra lá, catei pra cá e encontrei o camarada aí.

Mas vejam só. Então, as experiências de vida e de morte. Pergunta-se: eu perguntei a Nejar.

Nejar, o que é melhor? O tempo que resiste ou aquele que lento mata? Então eu vou fazer agora uma escolha aqui, vamos fazer uma escolha, os irmãos vão escolher, o quê que você prefere? O tempo que existe, ou aquele que lento mata? Os que são a favor do tempo que existe, levantem a mão. Eu vou levantar.

Nejar agora é com você, e o que lento mata!

00:08:40 Carlos Nejar

Nós, humanos, temos uma opção, porque Deus respeita a nossa vontade. Nós temos o direito a uma liberdade que Deus nos dá, mas há o tempo do homem e há o tempo de Deus. O homem, na sua razão, se julga feliz, se julga satisfeito e se julga eterno, porque se esquece que existe a morte e a morte está aos seus pés. Mas é a morte que está à espera.

Agora, só há uma vitória na morte, Jesus! Só há uma vitória em relação à ciência, mesmo a metafísica, que é a revelação. Nós, quando somos alcançados pela graça do Senhor, o que estava morto em nós vive, porque Ele vive e nós também viveremos. E poderemos ver o Rei na sua formosura.

Porque irmãos, a obra do Espírito é uma obra de operação de Deus na nossa vida pela Palavra. Porque Jesus é aquele que é a Palavra. E quando se revela a nós, nós começamos a ter esperança. Porque essa esperança é a sua vinda. O Rei do Rei vem nos buscar. Nós esperamos Jesus ainda, como a luz da manhã raiar. O Senhor Jesus é aurora. A fé no nosso Deus é horizonte. E Ele é capaz de uma palavra ao que está morto, mesmo vivo, fazer ressuscitar. E o Senhor nessa noite está definindo vidas. Eu não sei, pastor, mas resistir, nós temos que resistir ao mundo.

00:11:49 Gedelti

Então o tempo…

00:11:51 Carlos Nejar

Resistir ao tempo.

00:11:52 Gedelti

É o que resiste.

00:11:55 Carlos Nejar

Porque nós já estamos na eternidade pela fé. E a fé no Senhor Jesus é invencível. Ele venceu o mundo e nós também venceremos. A palavra ao nosso mestre (Gedelti).

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Sobre a pergunta de Gedelti e a resposta de Carlos Nejar, preparamos um texto em separado, analisando o pensamento apresentado sob a luz da bíblia e da filosofia.

Antes de publicarmos nossa avaliação crítica sobre o pensamento de Carlos Nejar, enviaremos a ele nossa crítica e daremos a ele a oportunidade de se manifestar com seus contra-argumentos. Depois, caso ele responda, publicaremos nossa crítica e a resposta de Carlos Nejar.

Faremos assim, para não expormos a figura deste membro da Academia Brasileira de Letras que, embora mereça nossas críticas por suas falas, merece também nosso respeito e consideração.

GEDELTI DISTORCE O TEXTO DE GÁLATAS 2:20

00:12:16 Gedelti

É isso. Meus irmãos, nós estamos lidando com o tempo. O tempo permite que nós caminhemos nele como se fosse um veículo.

Somos um veículo que caminhamos no tempo na direção do seu dono.

O dono do tempo é o nosso Deus.

E aí nasce e vive e persiste a grande esperança. Alguém diz assim: entrei no tempo de Deus. O EVANGELHO É ENTRAR NO TEMPO DE DEUS. Aí você não é mais.

Diz assim: não mais eu vivo, mas você vive agora, quem vive? CRISTO VIVE EM MIM, PORQUE ELE É A ETERNIDADE.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Inicialmente é preciso destacar que evangelho da salvação diz respeito à ação divina e a ações humanas.

A parte do homem está relacionada a atitudes de reconhecimento de pecados, arrependimento, confissão, perdão e reparação, quando possível.

A parte de Deus diz respeito ao modo como escolheu para remir os pecados, por meio do sacrifício de seu filho, para morrer no lugar do pecador e propiciar o perdão.

Logo, “entrar no tempo de Deus” não é o evangelho em si, mas uma consequência da ação humana e divina. O evangelho foi deixado de lado na fala de Gedelti.

Sobre sua citação de Gálatas 2:20 – “Não mais eu vivo, mas Cristo vive em mim” – este texto é central na teologia paulina e refere-se à transformação da identidade e do viver cristão pela fé.

Gedelti, porém, o utiliza de modo místico e desconectado do contexto do discipulado prático, para sugerir que entrar no “tempo de Deus” elimina o sujeito, o eu racional, em favor de uma absorção em “Cristo-Eternidade”. Isso se aproxima mais de uma linguagem gnóstica do que do cristianismo bíblico.

A NEGAÇÃO DA RAZÃO PARA MANIPULAÇÃO

O HOMEM PERDEU, O HOMEM PERDEU A BÊNÇÃO, QUANDO ELE ENTROU NA RAZÃO.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

2. “O homem perdeu a bênção quando entrou na razão”

Gedelti apresenta a razão como um mal em si mesma, e sua ativação é relacionada diretamente à queda no Éden.

Em Gênesis 3, o pecado de Adão não foi “usar a razão”, mas desobedecer a um mandamento claro de Deus. A resposta racional de Adão (“foi a mulher que me deste”) é apenas uma tentativa de justificar o pecado, não o pecado em si.

A RAZÃO, em toda a tradição bíblica e patrística, É UM DOM DE DEUS, que pode ser usada para o bem ou para o mal (cf. Is 1:18 – “vinde e arrazoemos”; Pv 4:7 – “adquire sabedoria e com todos os teus bens adquire entendimento”).

COMENTÁRIO JOCOSO SOBRE MULHERES

Veja aqui, quando Adão falou para Deus, deu as explicações, ele entrou, ele saiu do tempo da revelação e entrou no tempo da razão. Ele disse assim: a mulher que tu… vamos falar das mulheres aqui agora, mas é um texto bíblico.

A MULHER QUE TU ME DESSES, PROVOCOU TUDO ISSO! Ele estava com a razão.

EU SEI QUE AMANHÃ EU VOU ESTAR NOS JORNAIS AÍ FALANDO MAL DAS MULHERES. Não é bem isso que está escrito lá. E elas têm razão! E sem elas o mundo devia se acabar mesmo. Mas vejam só… Mas ELAS ACABAM COM O MUNDO TAMBÉM.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

 A passagem em que Gedelti diz que “as mulheres acabam com o mundo também” revela um tom irônico, sexista e inadequado para um púlpito cristão.

O trecho mistura tentativa de graça com crítica, e embora ele tente suavizar dizendo “elas têm razão”, a frase carrega um estereótipo ofensivo, além de trivializar o texto bíblico de Gênesis 3:12.

O uso do episódio de Adão e Eva como justificativa para a decadência da razão ou para críticas às mulheres é uma distorção grosseira do texto.

É bom lembrar que Paulo ao escrever para Timóteo afirma que a mulher foi enganada pela serpente, apresentando-a como vítima da astúcia de Satanás,

“E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.”
(1Tm 2:14, ARA)

Esse versículo, escrito por Paulo, reconhece que Eva não transgrediu por rebeldia deliberada, mas foi iludida, ao contrário de Adão, que pecou conscientemente, segundo a teologia paulina.

Além disso, em Gênesis 3:13, quando Deus interroga Eva, ela mesma afirma:

A serpente me enganou, e eu comi.”

Aqui, o verbo usado no hebraico é nasha’ (נָשָׁא), que significa “enganar com astúcia, seduzir”, indicando que o erro de Eva foi fruto da manipulação e não de má intenção ou rebelião plena.

Esses textos não isentam Eva de responsabilidade, mas reconhecem que ela foi ludibriada, o que contraria o uso misógino ou pejorativo do episódio da queda para desmerecer a mulher — como frequentemente ocorre em interpretações populares ou sectárias.

GEDELTI DESCONSIDERA O FATO DE QUE HÁ LÍDERES RELIGIOSOS FAZENDO EXATAMENTE A MESMA COISA: LUDIBRIANDO PESSOAS E AS FAZENDO PECAR.

Mas vejam só, meus irmãos. Quando o homem entra na razão, ele cai, porque a razão é do som. São 340 metros por segundo.

Quando você entra no tempo de Deus, você entra na Luz, que é a revelação, então são 300 mil quilômetros por segundo.

Quando o homem entra na Luz – se andarmos na Luz, como na Luz ele está –  o tempo deixou de ser contado. Deu para entender? Você entrou na luz, não é na velocidade, você entrou na luz.

Então, você tem uma formulazinha – pode colocar uma formulazinha (E = MC), de Einstein (E = MC2).

ENERGIA (E) é igual a massa que é o homem.

C2 é a velocidade da luz, quadrado da velocidade da luz.

Então, o homem (M), na velocidade da luz (C2) é igual a energia.

Então ele deixa de ser massa, para ser energia.

Então ele em vez de ser matéria, ele passa a ser substância.

Aí você entende por que Jesus morreu, massa.

Mas quando ele ressuscitou, substância.

Quando Ele veio da eternidade, substância.

Porque Ele cria todas as coisas. Depois Ele volta, e é por isso que o homem tem que morrer.

Então ninguém vai ficar zangado hoje, porque sabe que vai morrer. É a nossa esperança. Apesar de ser o peso, a infelicidade do mundo é a morte. E também, ninguém quer morrer. Eu não quero, eu estou… já dobrei o cabo da boa esperança, Nejar. Você é menino ainda, né? Pra mim, eu tô com 94, você tá com o que eu sou 80 e poucos, né?

NOSSOS COMENTÁRIOS:

1. “Entrar na luz é entrar no tempo de Deus”

Gedelti associa “andar na luz” (cf. 1Jo 1:7) a uma condição extratemporal, afirmando que quem entra na luz “deixa de contar o tempo”. Essa interpretação não é coerente com a teologia bíblica:

Andar na luz” nas Escrituras significa viver em santidade, verdade e comunhão com Deus, não sair da dimensão cronológica ou física da existência.

Não há base bíblica para afirmar que os que “entram na luz” (i.e., na revelação) escapam do tempo ou se tornam substância espiritual não-material.

2. Cristo como “massa” e depois “substância”

Essa analogia entre a morte e ressurreição de Cristo com uma suposta transformação física de “matéria” para “substância” não encontra respaldo nas Escrituras.

A ressurreição de Jesus é descrita como corporal e glorificada (Lc 24:39; 1Co 15:42-44), não como uma transmutação ontológica de massa em energia.

A doutrina cristã nunca afirmou que Jesus “deixou de ser matéria” para “ser substância” — isso é uma tentativa quase METAFÍSICA-ESOTÉRICA sem fundamento bíblico.

00:16:27 Carlos Nejar

A gente tem que reconhecer a infância.

00:16:33 Gedelti

Mas o importante é a infância de Deus.

É o tempo da luz.

00:16:42 Carlos Nejar

E como nós estamos no tempo da luz, não há mais tempo.

00:16:47 Gedelti

Somos infância.

00:16:49 Carlos Nejar

Já somos na infância.

00:16:51 Gedelti

E a infância é que sustenta o homem. O homem quando ele perde a infância, ele vira um doido. Ele perde a infância, é por isso que nós estamos preocupados com a infância, é por isso que você tem que ter preocupação com os seus filhos, com aqueles que você conduz, porque é a infância, é a que salta todo dia, é como o… a rã, não é?

00:17:17 Carlos Nejar

Exatamente. Aliás, aquela palavra de Jesus que diz, quem não for como uma criança, não entrará no Reino de Deus.

00:17:27 Gedelti

É a esperança, né? E a criança lá, tem umas coisas interessantes, ela não quer saber se o pai recebeu o salário, ela quer saber que no outro dia ela vai com a sacolinha, para a merenda, não é? Para a escola, não é?

00:17:43 Carlos Nejar

A criança confia. E nós confiamos no Pai.

00:17:45 Gedelti

Mas olha aqui, Nejar, a vida é um corto ligeiro que se corta, não é? Na esperança humana. É como uma molécula de água num regato que passa, quem está em cima está vendo passar a massa. A molécula não ele vê não. E é o homem. E diz o texto: assim o homem vai passando, seu tempo vai passando. É como águas turbulentas que vão indo embora.

Hoje e agora, muitos estão passando, e nós temos que entender que somos parte dessa massa líquida, mas estamos sendo vigiados por aquele que nos deu a vida. Nos trouxe para entender esse caminho.

Mas eu gostaria ainda de mostrar aqui, inclusive, Nejar, a respeito da estabilidade do tempo. Então eu mostrei ali na velocidade da luz, o homem, na velocidade da revelação ele alcança a eternidade, ele vira energia, ele deixa de ser massa para ser substância.

A fórmula de Einstein, ela é muito clara. Então, onde está o segredo? É andar na luz, andar na revelação, aí está toda a nossa esperança, por quê? A revelação é Jesus e Ele é a vida. Ele disse assim: eu vim para que tenhais vida e vida em abundância. Nejar, você quer falar alguma coisa?

00:19:43 Carlos Nejar

Aliás, há aquele Salmo que diz assim: Lâmpada para os teus pés é a minha palavra, luz para o teu caminho. O caminho é Jesus. E a lâmpada, nós temos o azeite e o fogo do Espírito. Nós ardemos para a eternidade, porque nós entramos num outro tempo, que é eterno. Nós podemos até ser tempo, mas é o tempo de Deus que é eterno. Essa é a nossa esperança. E a nossa certeza, porque a nossa fé é no Deus do impossível. Mas mestre… (Gedelti)

00:20:41 Gedelti

Não, não, não, olha aqui, Nejar, nós queremos te ouvir.

00:20:43 Carlos Nejar

Eu tenho que aprender com ele, eu sempre aprendo com ele.

00:20:48 Gedelti

Jesus é a eternidade.

Então o homem em Jesus, ele é eterno. E por isso diz assim…

DESRESPEITO AOS SEUS COLABORADORES

Eu agora vou fazer um apelo aqui!

OS QUE NÃO ACEITARAM JESUS AQUI AINDA, QUE ESTÃO NOS GRUPOS DE INTERCESSÃO, DE LOUVOR, É PRECISO ACEITAR JESUS. Entendeu?

Tem muita gente aqui que ainda não aceitou Jesus.

Isso que é o problema, está na religião, gosta da igreja Maranata, até dos louvores, até quando não se aborrecer com uma bobagem.

Mas olha aqui, não é isso não!

O Senhor quer a sua vida. Diz assim: é um prolongamento do projeto de eternidade. Nós estamos aqui para dizer isso e para viver isso.

Jesus, nele, estão escondidos todos os mistérios da eternidade. Ele é a vida de minha alma. Podemos cantar. Nós temos outros companheiros aqui que poderiam dar uma palavrinha.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

1. Falta de respeito pastoral aos colaboradores

Ao afirmar que muitos dos que estão nos grupos de louvor e intercessão “ainda não aceitaram Jesus”, Gedelti:

Expõe publicamente os membros, desqualificando-os diante da congregação;

Sugere hipocrisia ou falsidade espiritual em pessoas que atuam em ministérios fundamentais da igreja, sem qualquer evidência objetiva;

Fere a dignidade dos colaboradores, que, segundo a própria estrutura eclesial da ICM, deveriam ter sido previamente discipulados, avaliados e aprovados.

Essa atitude contraria os princípios bíblicos de pastoreio, que incluem exortação com amor, correção privada (Mt 18:15), e edificação mútua (Ef 4:11-13).


 2. Contradição com os ensinamentos de Jesus

Jesus nunca humilhou publicamente os que estavam buscando servir, mesmo quando em dúvida ou fragilidade espiritual (vide Pedro, Tomé e os discípulos em geral). Pelo contrário, tratava com misericórdia os que estavam próximos, chamando-os à maturidade com firmeza, mas com respeito e compaixão.

O servo do Senhor… deve corrigir com mansidão os que resistem” (2Tm 2:24-25).


3. Postura autoritária e sectária

Essa fala revela um perfil de liderança autoritária e controladora, marcada por:

Suspeição generalizada (“tem muita gente aqui que ainda não aceitou Jesus”);

Desconfiança até dos que estão em posições-chave;

Uma forma velada de manter a comunidade sob medo e insegurança espiritual (“isso que é o problema”).

Esse padrão se assemelha a práticas comuns em ambientes sectários, onde a autoridade central precisa constantemente reafirmar que só ela conhece quem é salvo ou não, mesmo entre os próprios líderes subordinados.


 4. Contradição interna e instrumentalização da fé

É contraditório que pessoas que são aceitas em funções ministeriais — louvor e intercessão — sejam, ao mesmo tempo, acusadas de não terem aceitado Jesus, o que gera:

Insegurança doutrinária, pois não se sabe mais quais critérios valem para estar em comunhão ou ministério;

Incoerência administrativa, uma vez que a própria liderança é quem delega funções;

Uso estratégico da “conversão” como instrumento de controle, rebaixando o valor da confissão de fé a um mecanismo de adesão à autoridade institucional.


Avaliação da conduta de Gedelti

A fala de Gedelti evidencia:

Elemento

Avaliação Crítica

Ética pastoral

Violação da dignidade e privacidade dos colaboradores

Doutrina

Distorção da conversão cristã, reduzida a obediência institucional

Liderança

Postura autoritária e desagregadora

Teologia prática

Desconsidera o discipulado como processo e ignora o amor ao próximo

Esse tipo de declaração, especialmente dita em um culto público e gravado, revela o risco de uma espiritualidade manipuladora, voltada à obediência à instituição em vez de ao Evangelho de Cristo.

A BIOGÊNESE FORA DE CONTEXTO

00:22:02 Gedelti

Não é, mas o tempo está exíguo, mas se quiserem dizer alguma coisa sobre a biogênese… Glória a Jesus.

Willer, vê se você consegue falar alguma coisa depois da… Em quanto tempo?

00:22:18 Gedelti

Não, o que ele vai falar é da área dele.

00:22:21 Willer Campos

A paz do Senhor, irmãos.

Isso que os pastores falaram a respeito da vida e o tempo, há um conceito dentro da ciência que é muito conhecido, que é biogênese. E a biogênese está muito relacionada ao que o pastor Nejar falou, que é a palavra, porque Deus instituiu a biogênese. Mas o que ela é…

Existe um princípio da ciência que diz que somente a vida pode gerar vida. E parece ser um tanto quanto óbvio, né, que é claro, a vida, somente a vida gera a vida, mas não foi óbvio durante muito tempo.

Até praticamente o século XIX acreditava-se que o inanimado poderia gerar vida.

No século XVII, por exemplo, acreditava que pedra virava sapo, que lama pode virar rato. Isso era conhecido como geração espontânea. Até que lá no século XIX, o cientista Luiz Pasteur desenvolve um experimento e constata que somente a vida pode gerar vida.

Em Gênesis, nós vemos que a palavra nos diz: e disse Deus, frutificai-vos e multiplicai-vos. Ele instituiu a Biogênese. Deus criou todas as coisas. Deus criou todas as formas de vida.

A palavra Biogênese, a etimologia dela, ela vai significar também origem da vida.

E a primeira menção de vida mencionada no livro de Gênesis, no capítulo 1, verso 11, vai dizer assim: e disse Deus, produza a terra erva verde.

Nós vemos claramente aqui um aspecto importante que é o atributo do Senhor, que é a sua onipotência.

Mas vemos também aqui uma biogênese espiritual. E disse Deus, é a palavra, é a palavra de Deus. A vida que está contida na palavra, foi capaz de gerar a vida biológica. Esta vida biológica, representada na palavra como uma erva verde, é uma vida que tem fim, ela teve um início, ela tem um final.

É a nossa vida inclusive. Mas nós sabemos que a biogênese espiritual acontece também em todos os momentos proféticos da igreja e acontece também nas nossas vidas, porque um dia o Senhor Jesus, Ele gerou a vida eterna em nós.

E nós somos gratos a Ele e nós mencionamos aquilo que Paulo mesmo disse. Não mais vivo eu.

Nós não vivemos mais para esta vida biológica. Nós não vivemos para as coisas deste mundo, mas Cristo vive em mim. Porque a vida que agora eu vivo, eu a vivo pela fé. Amém. Glória a Jesus.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

ANÁLISE CIENTÍFICA

1. Confusão conceitual entre ciência e religião

Willer afirma que “Deus instituiu a biogênese.”

Isso é uma afirmação teologicamente dogmática inserida no campo da ciência, o que mistura categorias epistemológicas distintas.

A biogênese é uma teoria científica formulada a partir da observação e experimentação empírica, especialmente no contexto da microbiologia moderna (Louis Pasteur, século XIX).

Dizer que “Deus instituiu a biogênese” confunde causa primeira com causas naturais, o que pode desinformar ouvintes leigos, sugerindo que a ciência moderna depende da fé cristã para existir — o que não é verdade metodológica.

2. Erro cronológico e anacronismo científico

Ao relacionar diretamente o versículo “produza a terra erva verde” (Gn 1:11) com o conceito científico de biogênese, Willer comete um anacronismo:

O Gênesis não descreve processos biológicos ou leis naturais como as entendemos hoje. É um relato teológico e litúrgico, não um tratado científico.

A leitura literalista aplicada à narrativa da criação desconsidera o gênero literário e pode induzir a uma falsa oposição entre fé e ciência — além de reforçar o criacionismo ingênuo.

ANÁLISE TEOLÓGICA

1. Confusão entre vida biológica e “biogênese espiritual”

Willer propõe um conceito inventado“biogênese espiritual” — para descrever o ato de Deus gerar vida eterna no crente.

Esse conceito não existe na teologia cristã tradicional e, além de impreciso, é confuso.

Biogênese trata da origem da vida física, enquanto a salvação é um ato espiritual, relacional, condicional.

Dizer que “a vida da palavra gerou a vida biológica” é uma frase poética, mas sem base exegética clara e sem rigor doutrinário.

2. Redução da vida terrena a algo descartável

“Nós não vivemos mais para esta vida biológica.”

Essa frase, comum na retórica da ICM, desvaloriza a vida presente, promovendo um tipo de espiritualismo escapista.

Paulo jamais nega a importância da vida terrena. Ele afirma:

Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1:21) — mas jamais como negação do viver humano.

A teologia reformada e paulina vê a vida terrena como espaço de missão, testemunho, trabalho e alegria. Não como algo inferior à “vida espiritual”.

ANÁLISE FILOSÓFICA E PEDAGÓGICA

1. Mistura indevida de categorias

A fala tenta unir ciência, Bíblia e experiências espirituais em uma única estrutura explicativa.

Isso gera uma falsa sensação de que a fé cristã explica tudo, desvalorizando o método científico e confundindo os ouvintes quanto aos limites do conhecimento humano.

2. Risco doutrinário

Ao usar jargões como “biogênese espiritual”, Willer introduz conceitos não testados nem sistematizados, que:

– Não fazem parte da tradição bíblica ou teológica da igreja histórica;

– Podem ser usados para criar linguagens de poder, fechadas ao questionamento ou à crítica.

RETÓRICA, SIMPLESMENTE RETÓRICA, DE GEDELTI

00:25:07 Gedelti

A fé é o elemento, é o fundamento dessa vida. A biogênese é uma coisa, e a fé já é genética da eternidade. O homem quando aceita Jesus, ele aceita esta fé, que é o elemento que liga o homem à eternidade.

Então, a vida aqui foi da palavra, a Biogênese, mas a vida eterna é a palavra, é a da fé, que vem dentro do projeto de salvação em Jesus. Crê em Jesus Cristo, será salvo tu e a tua casa. Boa palavra aqui.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

ANÁLISE TEOLÓGICA

1. Confusão entre fé e “genética da eternidade”

A expressão “fé é a genética da eternidade” é uma metáfora inventada e sem respaldo bíblico ou teológico tradicional.

A fé, segundo a Bíblia, é um dom de Deus (Ef 2:8) e meio de acesso à graça (Rm 5:1-2), mas não é descrita como estrutura essencial ou “gene espiritual”.

A ideia de que a fé tem função genética espiritual sugere uma estrutura oculta e determinística, o que pode facilmente ser interpretado de forma esotérica ou pseudocientífica.

2. Mistura de biogênese com revelação

Ao afirmar que “a vida aqui foi da palavra, a biogênese”, Gedelti tenta relacionar a criação física descrita em Gênesis com o conceito científico de biogênese.

Contudo, biogênese é uma teoria da biologia moderna e nada tem a ver com a ideia bíblica de “vida pela Palavra” no sentido salvífico.

Essa confusão distorce ambos os conceitos: tanto a ciência quanto a teologia.

3. Aplicação superficial de Atos 16:31

Crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo tu e a tua casa.”

O uso da frase é retoricamente eficaz, mas neste contexto parece funcionar mais como fecho emocional e retórico do que como exposição fiel do texto.

A promessa de Atos 16:31 é soteriológica, mas condicionada à fé pessoal, não à mera adesão institucional ou ritual.

ANÁLISE CIENTÍFICA

1. Erro ao aproximar fé e genética

Genética é uma ciência biológica que trata de hereditariedade. Afirmar que a fé é uma “genética da eternidade” é um uso impróprio e metafórico mal fundamentado.

Tal linguagem induz o ouvinte a acreditar que a fé atua como um código biológico espiritual, o que pode reforçar a ideia de que só determinados “escolhidos” estão programados para a eternidade, algo perigoso em termos doutrinários.

ANÁLISE FILOSÓFICA E RETÓRICA

1. Linguagem mística e inverificável

A fala de Gedelti usa categorias elevadas (eternidade, salvação, biogênese) para criar um discurso que soa profundo, mas que não é logicamente coeso nem conceitualmente claro.

Expressões como “a fé é o elemento que liga o homem à eternidade” são, de fato, belas, mas não têm clareza doutrinária e podem ser facilmente utilizadas como ferramenta retórica de controle emocional ou espiritual.

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00:25:55 Carlos Nejar

Porque o firme fundamento da nossa fé é Jesus, que é o começo e o fim da nossa fé. Essa é a fé que muda as coisas. Muda os tempos, muda as vontades, muda os reis, muda o universo. Porque o nosso Deus é poderoso. É o Pai da Eternidade. Amém, irmãos?

00:26:28 Gedelti

Amém!

Josias Júnior

Muito bem, depois dessa escola bíblica dominical poética e profética.

00:26:38 Gedelti

No altíssimo nível.

Josias Júnior

Eu vou pedir…

Há um dom espiritual.

00:26:47 Gedelti

Nascemos para morrer e morremos para viver. Não se esqueçam, o tempo não se mede. Perguntaram, como é que se mede o tempo? O tempo não é medido.

Josias Júnior

Amém? Pastor Luiz Eugênio.

Luiz Eugênio

O Senhor dava uma visão, mostrava muitos irmãos nas igrejas, e até aqui no Maanaim, perguntando o sentido da vida e da morte, né? Perguntava e muitos ficaram questionando isso. E na visão só mostrava o seguinte, havia uma resposta para esses irmãos, a resposta era somente uma: Jesus. A resposta era só essa, na visão tinha essa resposta que era Jesus.

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Luiz Eugênio, tenta validar todas as aberrações tratadas na live apresentando um “dom espiritual” que traz uma falsa espiritualidade ao mesmo tempo em que tenta fixar a ideia de que ninguém deve questionar o que foi falado na live. Observem o escapismo utilizado: a resposta é Jesus. Ou seja, foge-se do assunto da aula e remete-se os ouvintes para uma aceitação passiva, sem questionar nada, porque tudo o que foi falado estaria em Jesus.