ADVOGADO DA IGREJA MARANATA MENTE SOBRE PR. SÓLON EM REDE SOCIAL DA ICM

ADVOGADO DA IGREJA MARANATA MENTE SOBRE PR. SÓLON EM REDE SOCIAL DA ICM

27 de maio de 2025 Off Por Sólon Pereira

O QUE DISSE O PASTOR ADVOGADO DA MARANATA?

Circula na internet um boato de que a Igreja Cristã Maranata processa os seus ex-membros.

Será que isso é verdade? A resposta é não.

Todos têm o direito de congregarem ou não numa determinada igreja. E no caso da Igreja Cristã Maranata, nenhum ex-membro foi processado simplesmente por ter deixado a igreja.

No entanto, conforme já definido pelo Supremo Tribunal Federal, a liberdade de expressão não é liberdade de agressão.

E um dos canais da internet, principalmente no YouTube, com mais de 600 vídeos, vem propagando inverdades, ofensas e conteúdos difamatórios em desfavor da Igreja de Cristão Maranata.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos coríntios, orienta que as demandas entre irmãos devem ser resolvidas na própria igreja.

O apóstolo João, por sua vez, nos adverte a não receber em casa aqueles que não trazem a sã doutrina.

Como resolver na comunhão aquilo que vem de quem já se desligou ou se desagregou da comunhão?

E é curioso observar que muitos desses ataques vêm de alguém que no passado foi um pastor, que abandonou e negou o que pregava, que fundou uma igreja e depois fechou esta igreja, e que hoje não pastoreia sequer uma ovelha, mas busca tirar do aprisco do Senhor as ovelhas que estão nele.

Como igreja, nós não devemos dar ouvidos a esse tipo de conteúdo e precisamos seguir em frente, firmes na fé, sem dar ouvidos às mentiras e boatos que são propagados hoje em dia com muita facilidade pela internet.

NOSSOS COMENTÁRIOS

1. Perspectiva Profissional

·       Abuso do cargo de advogado

o   Como membro da OAB, o advogado deve exercer a profissão “com independência, diligência e boa-fé” (Lei 8.906/94, art. 2º). Ao usar seu canal oficial para ataques pessoais contra outro pastor, Isaías confunde seu papel de defensor jurídico com intimidação retórica, ferindo o dever de urbanidade e isenção.

·       Litigância Estratégica

o   Além das 106 ações já conhecidas, esse tipo de vídeo pode configurar SLAPP (“Stratagem Litigation Against Public Participation”), isto é, uso de meios judiciais e midiáticos para silenciar ou desestimular críticas legítimas. A ética profissional repudia tais práticas, pois promovem censura e assédio.


2. Perspectiva Moral e Ética

·       Injúrias e ataques ad hominem

o   Desqualificar o Pr. Sólon por ter encerrado um ministério institucional (“Igreja Cristã Celeiros”) e migrado para o YouTube constitui ataque pessoal, não refutação de argumentos.

o   A moral cristã (Tiago 4:11) e o senso comum orientam que se combata ideias, nunca pessoas.

·       Manipulação emocional

o   Ao insinuar que Sólon “abandona o rebanho” para “caçar cliques”, Isaías apela ao medo e à insegurança dos fiéis, tática antiética que usa autoridade espiritual para controle emocional, sem qualquer base bíblica ou factual.


3. Perspectiva Espiritual

·       Mandato pastoral de restauração

o   Paulo instrui a “corrigir com mansidão” (2 Tm 2:24-25) e Jesus ensinou a “amar até os inimigos” (Mt 5:44). O vídeo, porém, oscila entre tom acusatório e sarcástico, criando discórdia em vez de promover reconciliação ou edificação espiritual.

·       Testemunho cristão e credibilidade

o   A eficácia do evangelho está no amor e na transparência (Ef 4:15). Quando o líder se volta contra um irmão, acusações sem espaço para diálogo público ferem o testemunho coletivo e criam tropeço para os crentes menos firmes.


4. Recomendações de Enquadramento

1.     Apresentar provas e argumentos, não ataques pessoais

o   Caso haja pontos de doutrina ou conduta que mereçam refutação, pedir que Isaías os apresente em fórum aberto, com documentos e passagens bíblicas, e convidar Sólon para um debate público.

2.     Promover diálogo com mediação

o   Sugerir um encontro (presencial ou virtual) onde um moderador imparcial alinhe pautas: encerramento da “Igreja Cristã Celeiros”, objetivos do canal YouTube e fundamentos doutrinários.

3.     Zelar pela unidade do corpo de Cristo

o   Propor carta-convite coletiva a todas as lideranças, enfatizando a prioridade de edificar a igreja antes de gerir reputações individuais.


Conclusão
O vídeo de Isaías Diniz Nunes, embora formalmente autorizado por sua condição de líder, peca por misturar autoridade jurídica e pastoral em ataques pessoais, ferindo normas éticas da advocacia e princípios bíblicos de amor fraternal. Um caminho mais saudável é a apresentação de argumentos factuais e bíblicos em ambiente conciliatório, preservando o testemunho da fé e o respeito mútuo entre servos de Cristo.